Por que se usa “direita” e “esquerda” para diferenciar ideologias políticas?

Nos últimos tempos, com a grande polarização política no Brasil, mais do que nunca os termos “direita” e “esquerda” são usados em notícias e conversas para diferenciar os dois lados do espectro político. Mas por que “direita” e “esquerda”? De onde surgiu esse costume?

A resposta remonta a Revolução Francesa.

Após a queda da Bastilha, a Assembléia Nacional se reuniu em 1789 como uma espécie de governo transitório, e o principal objetivo era redigir uma nova constituição.

No entanto, um dos maiores problemas enfrentados foi a questão de quanto poder o rei deveria ter. E isso dividiu os políticos. E enquanto o debate se desenvolvia, aqueles que achavam que o rei deveria ter poder de veto, foram se posicionando ao lado direito do presidente da assembléia, enquanto os que achavam que o rei não deveria ter esse poder, se posicionaram no lado esquerdo.

O mundo estava com os olhos voltados para a França durante sua revolução e, assim, os membros da assembleia, em conversas e artigos, eram identificados como “os da direita” e “os da esquerda”.

Os termos viajaram pelo mundo se moldando e modificando até chegar a forma que usamos hoje em dia para diferenciar as ideologias do espectro político.