Numa manhã de 44 a.C. Julius Caesar chegava ao senado romano para seus trabalhos. Lá foi recebido por um reboliço que culminou em 23 punhaladas, dando fim a sua vida.
Dois mil e sessenta e oito anos depois, num debate na República das Bananas, um apresentador de programa sensacionalista de TV e candidato à uma prefeitura, dá uma cadeirada num coach-mitomaníaco-sociopata enquanto um invasor de casas e baderneiro, junto com uma mini-psicopata-socialista-de-iPhone assistiam à cena esperançosos de que aquilo os beneficiaria.
A política sempre foi assim. Desde os primórdios da democracia até os dias de hoje, uma grande máxima deve ser levada em conta: poder e dinheiro sempre farão a escória da sociedade usar até de violência para conseguir.
Note: quanto mais dinheiro e poder se oferece para cargos políticos, piores serão os candidatos. Só os psicopatas, os vagabundos, os bandidos e os ineptos serão capazes de suportar o tranco e ter a cara de pau de passar por cima de qualquer coisa para chegar lá. Já os honestos e bem intencionados, cederão, serão oprimidos ou até eliminados do jogo cruel.
Quer uma política menos suja? Ofereça menos dinheiro e poder.
Mas quem tomará essa decisão de diminuir o dinheiro e o poder dos servidores? Os mesmos que estão lá.
Enquanto isso, tudo o que podemos fazer é assistir as cadeiradas.
Uma ideia genial é aquela de, ao invés de debates e horários políticos, organizar um Big Brother Eleição, onde todos os candidatos ficam presos numa casa filmada 24h por um ou dois meses.
Triste mas verdadeiro. Já diria Platão na República que o governo deve ser um papel de "dever" e não de "poder", devendo ser exercido pelos "melhores", os aristocratas que haviam se preparado para tal. Óbvio que isso não evitaria problemas, também mencionados por Platão.
Adorei!!! Exelente texto!!!👏👏👏👏👏👏