Talvez esse título aparenta ser pejorativo ou sensacionalista, mas é somente um fato que, talvez, poderia ser passado com outras palavras: o Brasil se encontra quase na faixa “borderline”, no limite para o retardo mental quando se trata do Q.I.
O “quociente de inteligência”, que chamamos pelas iniciais Q.I., é o mais próximo que temos para medir a inteligência de um indivíduo e, no Brasil, o Q.I. médio da população é 83.
Estamos longe, muito longe, da média de boa parte dos países da Europa e Ásia, mas muito bem equiparados a grande parte da África e de nossos vizinhos latino-americanos.
Singapura e Hong Kong lideram a lista, com um Q.I. médio de 108, seguidos por outros asiáticos no topo.
Após os asiáticos, destacam-se os europeus no topo da lista:
Através desse comparativo, começamos a ligar alguns pontos. Mas vamos analisar essa pontuação. Abaixo você tem a lista de faixas de pontuação de Q.I
O Brasil, com sua média de 83, encontra-se na classificação “Média inferior”, e muito próximo da classificação “Limítrofe”, que é a fronteira para o retardo mental (termo esse não mais utilizado devido ao politicamente correto, mas que faço questão de usar para que entendamos a gravidade da situação)
Esses números tornam-se exponencialmente preocupantes, pois o Q.I., dentre outros, é genético, o que explica o mais alarmante gráfico que tive contato:
Mas por que mostrar isso? Perguntaria o mais empático dos leitores.
Primeiro porque é um dado importantíssimo para se levar em conta quando você está dentro de um sistema democrático; segundo, o Q.I. pode aumentar ou diminuir um pouco, de acordo com o ambiente.
É claro que, se você nasceu muito burro, não morrerá muito inteligente, mas alguma variação em sua pontuação de Q.I. acontece durante sua vida, de acordo com o ambiente em que você está inserido e sua condição social. Pelo menos é que mostra alguns experimentos realizados, como um que já citei por aqui.
É possível, então, reverter a situação de um país burro? Com medidas impopulares e algumas gerações - e de acordo com esses estudos - sim. Mas medidas impopulares em uma democracia que é regida por mentes movidas pelo populismo, provavelmente não acontecerão.
E qual o problema de ser burro?
O ator Ricky Gervais, em um de seus standups, faz uma analogia interessante:
“Quando você morre, você não sente nada. São seus familiares e os demais que estão ao seu lado que sofrem. O mesmo acontece quando você é burro”.
Isso nos remete ao Efeito Dunning-Kruger, onde uma pessoa com baixa habilidade em uma tarefa, tende a supervalorizar sua capacidade, pois para avaliar sua habilidade é necessário ter essa habilidade. Ou seja, ela jamais saberá que é ruim em algo, pois para saber que é ruim, ela precisaria ser boa naquilo.
O Q.I. mede nossas habilidades de raciocínio e resolução de problemas. E esse é um dos dados que pode nos ajudar a elaborar certas hipóteses e, quem sabe, soluções para a nação.
Mas, para um indivíduo, socialmente falando, essa capacidade não o deixa imune a más decisões. Num dos encontros da Mensa, durante uma conversa sobre o tema, alguém me solta a frase “Q.I. alto nunca impediu ninguém de ser burro”.
Se você tem interesse pelo assunto, há inúmeros estudos onde mede-se relação do Q.I. com a taxa de natalidade, condição social e econômica, ideologias e comportamentos. Boa pesquisa e, espero que volte aqui para deixar seu comentário a respeito e enriquecer o debate.
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Não é preciso ser um gênio para saber que logo estaremos abaixo de 69. Com o ensino decadente como está e a falta de apetite por conhecimento, somados às redes sociais, falta de qualidade nas letras de músicas e filmes, logo voltaremos a ser o homem das cavernas, porém regido pela tecnologia. ;)
Há alguns dias eu perguntei pra Alexa qual era o QI médio do brasileiro. Segundo a inteligência artificial da Amazon, nossa capacidade intelectual fica "um pouco abaixo da de um chimpanzé".