“Reconheci Sócrates e Platão como sintomas de declínio, como instrumentos da dissolução grega, como pseudogregos, antigregos.”
— Friedrich Nietzsche (Crepúsculo dos Ídolos, 1888)
Ao ler Crepúsculo dos Ídolos, de Nietzsche, o leitor recebe um choque inicial que o faz refletir sobre toda a base, não só da filosofia como campo de estudo, mas sobre suas próprias convicções.
“Sócrates foi o palhaço que se fez levar a sério: o que realmente aconteceu aí?”
Esse é o primeiro — e talvez mais ferrenho — capítulo do livro: O Problema de Sócrates. Nietzsche ataca e desmonta, de forma violenta, tudo o que Sócrates ergueu, tratando-o como um tirano da racionalidade que tenta apagar o instinto humano através da dialética e impondo a razão como único caminho para a virtude e a felicidade.
Essa é a crítica principal ao pensamento de Sócrates, filósofo o qual Nietzsche já apresenta com um ataque peculiar: ele era feio.
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