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  • Foto do escritorChristian Gurtner

A Franco-Maçonaria


Conheça a história da fraternidade que mudou o mundo.

Esse episódio faz parte dos fantásticos podcasts mais antigos do Escriba Cafe que, por questões de direitos autorais, não estão disponíveis para download nem pelo feed, Spotify, etc, (nem mesmo pelo player fixo no site) sendo possível ouví-los somente pelo player no respectivo post.

FICHA TÉCNICA

Roteiro, produção e narração: Christian Gurtner

BIBLIOGRAFIA

  1. VARIOUS. Mysteries of the Freemasons. DVD — The History Channel. 1.ed. n/a: A&E Home Video, 2007

  2. SCHILLING, V. Os Cavaleiros Templários, a milícia de Cristo.Disponível em: < http://educaterra.terra.com.br/voltaire/ >. Acesso em: 20/04/2010

  3. CORDEIRO, T. O compasso do mundo. Disponível em: < http://historia.abril.com.br/politica/compasso-mundo-474629.shtml >. Acesso em: 21/04/2010

TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO

(As transcrições dos episódios são publicadas diretamente do roteiro, sem revisão, podendo haver ainda erros ortográficos/gramaticais e, assim, pedimos que marquem os erros e deixem uma nota para que possamos corrigí-los)


Ler a transcrição completa do episódio


Israel, aproximadamente 950 anos antes de Cristo.

O templo de Salomão começava a ser erguido.

Apesar da falta de evidências históricas dessa construção, uma das versões da lenda conta que o rei recebeu diretamente de Deus o projeto para construir o maior templo de todos. A esse projeto divino outra pessoa também tinha acesso: era o mestre de obras Hiram Abif.

Alguns estudiosos maçons afirmam que Hiram Abif, filho de uma viúva e brilhante mestre de obras, havia criado um sistema de códigos para organizar as centenas de milhares de trabalhadores e assim saber o nível de conhecimento de cada um, e também para acertar o pagamento. Entre os trabalhadores subordinados, 3 ambiciosos pediram a Hiram que lhes passasse o conhecimento de um mestre de obras, e Hiram disse que quando o templo estivesse pronto, todos poderiam ter acesso à esses segredos, se tivessem perseverança.

Não satisfeitos, ao final do dia os três trabalhadores fizeram tocaia, cada um numa porta do templo. Quando o mestre de obras se retirou para suas orações, foi abordado pelo primeiro, que exigiu que Hiram lhe passasse o conhecimento secreto. Hiram negou e imediatamente foi golpeado na garganta por um graminho de carpinteiro. Atordoado e sangrando, Hiram dirigiu-se à outra saída do templo para fugir, quando foi abordado pelo segundo operário que repetiu a exigência. Hiram novamente negou e foi ferido no peito com um esquadro. O mestre de obras tentou, então, fugir pela terceira porta do templo, e lá foi abordado pelo terceiro operário com a mesma exigência. Sem revelar nada, Hiram levou o último e fatal golpe e, antes de morrer, teria dito “quem ajudará o filho da viúva?”, frase essa que se tornaria o pedido de ajuda secreto dos maçons.

Essa lenda viria a se tornar muito importante para os maçons, para, dentre outros, lembrar aos seus membros a seriedade dos votos maçônicos.

Mas como realmente surgiu a maçonaria?

Se formos pensar em evidências históricas, podemos começar a pesquisar aproximadamente 2 mil anos depois de Hiram Abif.

Europa, Século XIV

Os cavaleiros templários haviam se tornado poderosos, ricos e numerosos. Conta-se que durante o início de suas atividades em Jerusalém, eles haviam escavado o local onde antes estava o antigo templo do rei Salomão. Lá encontraram alguma coisa, talvez tesouros ou até mesmo, como alguns gostam de acreditar, encontraram o santo graal.

Mas alguns historiadores cogitam que, dentre outros, talvez eles tenham encontrado manuscritos contendo rituais secretos que dariam contato direto com Deus. Mas tudo ainda é especulação.

O fato é que depois de ficarem ricos e poderosos, os segredos da ordem e o fato de ela ser estritamente fechada aos não iniciados, foram usados para derrubá-los. O papa Clemente e o rei Philipe — nitidamente atraído pela riqueza templária — acusaram e condenaram os Cavaleiros por heresia.

Em um só dia, de forma sincronizada, tropas surpreenderam os templários por várias partes da Europa, em suas próprias casas, e todos foram presos e depois queimados, acusados de blasfemar, cuspir na cruz e outras heresias.

O último grão mestre templário, Jacques De Molay, enquanto as chamas começavam a queima-lo gritou:

“NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL!!! PAPA CLEMENTE… CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET… REI PHILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUS DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉA DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!”

A ordem dos cavaleiros templários foi dizimada e sumiu para sempre.

Será mesmo?

Émuito plausível a idéia de que era quase impossível uma investida como essa eliminar todos os templários.

Muitos afirmam que alguns templários que não foram encontrados, passaram a viver na obscuridade e acabaram se mesclando à uma outra sociedade.

Os pedreiros livres

Durante o século XIV várias obras pela Europa criavam uma grande demanda por trabalhadores especializados. Dentre os trabalhadores, haviam pedreiros com um grande conhecimento em esculpir pedras. Como esse conhecimento era guardado para valorizar o trabalho, esses pedreiros não eram muitos. Eles se reuniam em locais chamados “lojas”, que eram abrigos criados no campo de obras, e ali discutiam o andamento da construção. Haviam também os aprendizes que, aos poucos, iam aprendendo a arte dos mestres. O uso da geometria e do simbolismo era um marco desses pedreiros, que acreditavam no encontro com o sagrado através das formas e números. E as maravilhosas e complicadas formas criadas por esses homens, eram projetadas com ferramentas simples, como o esquadro e o compasso.

Para manter seu conhecimento secreto e se identificarem entre si, esses pedreiros criaram códigos, como apertos de mãos próprios e fecharam-se numa sociedade que possuía uma estrutura democrática, onde desde os aprendizes até os grandes mestres se tratavam como irmãos e todos pregavam a igualdade.

Esses pedreiros altamente especializados, receberam uma espécie de carta-branca, que lhes concedia o raro direito de ir e vir. Podiam viajar por quase toda a Europa livremente, já que seus serviços eram necessários em vários países.

Assim esses homens ficaram conhecidos como os pedreiros livres, ou em francês, os Franc-Maçons, que chamamos em português de Franco-Maçons ou Maçons Livres.

Muitos afirmam que os templários sobreviventes, encontraram na ordem dos pedreiros livres seu refúgio para continuar sua ordem, mesclaram conhecimento e trouxeram seus rituais. Mas isso também é somente uma teoria.

O fato é que essa idéia dos pedreiros livres de unir ciência, misticismo e democracia chamou a atenção, mais tarde, de um novo grupo de intelectuais e cientistas: os iluministas.

Forma-se a Ordem Maçônica

A origem da Maçonaria, como a conhecemos hoje, foi uma misteriosa transição de uma associação de pedreiros à uma poderosa sociedade. Mas ainda existem muitos mistérios sobre como exatamente ocorreu essa transição.

Durante a revolução iluminista, os monarcas se viram ameaçados por essa liberal nova idéia de visão do mundo, de democracia, enquanto a igreja, mais do que o estado, se viu diante de idéias em que estado e igreja tinham que se separar. Os iluministas começaram, então, a serem perseguidos.

Toda e qualquer pessoa que se mostrasse favorável às idéias do iluminismo, era presa e torturada.

Dessa forma, renomados pensadores, filósofos, intelectuais e cientistas como Isaac Newton, precisavam encontrar lugares onde pudessem se reunir para discutir assuntos então proibidos. E a sociedade dos pedreiros livres, com suas idéias de igualdade, fraternidade e liberdade parecia refletir muito o ideal iluminista.

Com os novos maçons, o prestígio da sociedade ganhou uma nova versão e, pouco tempo depois era fundada a primeira grande loja maçônica.

Vários símbolos foram criados, a tolerância religiosa se tornou um forte ideal, os líderes da ordem eram eleitos democraticamente e, tudo isso, ainda resultaria em fatos que balançariam o mundo.

A maçonaria, bem como seus ideais, se espalharam e rapidamente a ordem se tornou uma enorme força política.

No século XVIII, um papa chamado, coincidentemente, pelo menos nome do papa que dizimou os templários, ou seja, Clemente, soltou a primeira de muitas bulas papais atacando a maçonaria, chamando a ordem de perversa e depravada e ameaçando com excomunhão qualquer católico que entrasse para a ordem.

As revoluções e a maçonaria

Já era tarde demais para conter os maçons e seus ideais. Por toda parte revoluções democráticas eram encabeçadas ou tinham envolvimento de maçons, como Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, Voltaire e outras figuras importantes.

Quando começou a revolução americana, com forte envolvimento dos maçons, as idéias de igualdade e liberdade guiaram o Estados Unidos à sua independência, cuja declaração fora assinada, por entre outros, 9 maçons, destacando-se George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos, o que daria uma influência ainda maior à maçonaria.

Talvez os Estados Unidos jamais tivessem vencido os britânicos na guerra pela independência se não fosse a rede de conexões da maçonaria, que conseguiu trazer vários oficiais estrangeiros à América para lutar e liderar batalhas em prol do ideal de liberdade e igualdade.

Há evidências de envolvimento maçônico em várias outras revoluções, inclusive a da independência do Brasil.

Após George Washington, outros 14 presidentes americanos também seriam maçons.

Um forte golpe contra a maçonaria

Em 1826 a sociedade maçônica já tinha acumulado poder e influência, mas estava prestes a ruir.

Pessoas na América começaram a questionar o que realmente acontecia dentro dos templos, quem eram esses homens que estavam em todos os lugares e eram cheios de mistérios e segredos.

O primeiro boato a circular contra a maçonaria foi criado depois da publicação de uma obra equivocada que afirmava que o terror e o sangue derramado pela revolução francesa foram frutos de uma conspiração de um grupo secreto apoiado pela maçonaria: os Illuminati.

Assim começou a ser divulgado o boato de que os Illuminatti também estavam nos Estados Unidos e que iriam fazer a mesma revolução de terror ali. George Washington passou a receber cartas dizendo para ele assumir publicamente que não era maçom, pois se o povo começasse a temer o maçons o governo poderia cair. Mas Washington não o fez.

Após essa onda de teorias da conspiração, a maçonaria levou outro golpe, que unido ao já presente receio da população, seria quase fatal à fraternidade.

Um maçom quebrou seu juramento e disse publicamente que iria revelar em detalhes todos os segredos da maçonaria.

Pouco depois de sua declaração esse ex-maçom foi preso por uma reles acusação de não pagar uma conta de 2 dólares. Os maçons fizeram de tudo para que esse homem não fizesse o que tinha prometido, até que ele fora sequestrado de sua cela e desapareceu para sempre.

Quatro maçons foram presos e acusados de sequestro, mas o julgamento foi influenciado pelo poder e conexões maçônicos, abafando o caso e condenando os acusados com penas leves.

Quando soube do ocorrido, a opinião pública se voltou contra os maçons e, mesmo tendo sido um fato local isolado, a população passou a considerar todos os maçons assassinos e a fraternidade foi alvo de inúmeros boatos e teorias de conspiração. Um partido anti-maçônico foi criado e várias cidades, lideradas por pastores, começaram a perseguir os maçons, as escolas não aceitavam mais filhos de maçons, e um grupo de mães criou boatos que se espalharam rapidamente sobre atos imorais e depravados que ocorriam dentro das lojas maçônicas.

A maçonaria fora devastada, inúmeros membros abandonaram a fraternidade e várias lojas foram fechadas. Parecia ser o fim da maçonaria nos Estados Unidos.

A fraternidade se ergue novamente

Em 1860 a maçonaria voltou a ganhar força, tornando-se também uma enorme sociedade beneficente. Um dos principais responsáveis pelo feito foi um culto e carismático maçom de nome Albert Pike.

Em sua obra ele modificou vários aspectos da maçonaria e ainda elaborou novas idéias e ritos, onde um maçom precisaria passar por 33 rituais, ou 33 degraus para entender a maçonaria.

Albert Pike foi uma figura muito controvertida e, enquanto a maçonaria se reerguia rapidamente por toda parte, a obra de Pike foi fonte de várias interpretações que culminaram em acusações à maçonaria de racismo, adoração ao demônio, ligação com o Ku Klux Klan e várias outras teorias.

Mas a maçonaria já havia caminhado bastante para superar essa nova onda de boatos e se moldado para a forma em que a conhecemos hoje, ou pelo menos que pensamos conhecer.

A Maçonaria

Hoje não é correto chamarmos a maçonaria de sociedade secreta, afinal a fraternidade não faz força nenhuma para se esconder. Sabemos onde estão suas lojas e conhecemos vários maçons declarados. Mas podemos chama-la de sociedade que possui segredos.

A maçonaria se divide hoje em vários ritos que, apesar de alguns diferentes aspectos, se assemelham muito, sendo o rito escocês um dos mais praticados no Brasil.

Os maçons são denominados, de acordo com alguns textos, uma associação de homens esclarecidos e virtuosos, que se consideram Irmãos entre si e cujo fim é viver em perfeita igualdade, intimamente ligados por laços de recíproca estima, confiança e amizade, estimulando-se, uns aos outros, na prática da virtude”. Textos maçônicos afirmam também que a maçonaria prega a luta contra o mal do mundo, que é a ignorância e o fanatismo. Vários maçons a consideram uma instituição de aperfeiçoamento moral e intelectual.

Os maçons, entre si, chamam ao outro de irmão, enquanto os não maçons são chamados de profanos. Mas não devemos nos enganar com essa palavra, ela não é pejorativa, ela vem do latim, profanus, onde PRO significa diante de e Fanus, espaço sagrado. Ou seja quem está diante de, não está dentro, e quem não é maçom, não está dentro do espaço sagrado dos maçons, e sim diante.

Para um profano se tornar maçom, primeiro um maçom sugere esse profano aos seus irmãos de fraternidade, que votarão. Se ao menos um dos maçons votar contra, o profano não será convidado e provavelmente jamais vai saber que foi indicado. Mas caso seja aceita a indicação, o profano será convidado e terá que preencher vários formulários e provar que não possui nenhum processo contra ele e que não deve nada ao estado. Passará então por várias sindicâncias para comprovar o que preencheu até que finalmente será iniciado em uma sessão maçônica especial, onde fará um juramento de guardar os segredos maçons sob simbólica pena de morte. A partir daí o maçom vai subindo numa espécie de hierarquia, começando como aprendiz, depois companheiro e então mestre, onde continuará subindo em graus, que variam nos diferentes ritos. Quanto maior o grau do maçom, mais segredos são compartilhados com o mesmo.

Apesar de a maçonaria usar muito a simbologia e possuir vários rituais, não se trata de esoterismo nem religião. Os maçons podem seguir qualquer religião ou seita esotérica, e a unica exigência antes de entrar na maçonaria é que o maçom acredite em uma força suprema, ou no grande arquiteto do universo como costumam chamar, e a definição para essa força suprema fica a cargo da crença de cada um.

Se um maçom quebra seu juramento, pratica atos ilícitos ou denigre a imagem da maçonaria, ele é expulso da ordem.

Uma coisa que nem todos sabem é que a maçonaria pratica muito a filantropia. São inúmeras obras beneficentes criadas ou financiadas pelos maçons, que possuem um preceito de filantropia de desinteresse, ou seja, de não ficar se vangloriando, como muitas empresas fazem, dos necessitados que eles ajudaram.

O silêncio dos Maçons

Os maçons jamais se livraram da sombra dos Illuminatti, das perseguições e boatos que surgiram durante toda sua história.

Hoje continuam, e cada vez mais, a serem alvos das mais diversas acusações. Filmes, documentários, livros e mais livros, acusam os maçons de adoração ao diabo, planos para dominar o mundo, assassinatos e até mesmo, pra variar, negociação com alienígenas.

Hoje com a internet, temos acesso a vários, senão, quem sabe, a todos os segredos maçons, já que inúmeros maçons já quebraram seus juramentos e publicaram tudo o que sabiam e até o que não sabiam. Éaí que realmente está a preservação dos segredos maçons que, apesar de já talvez explícitos, um profano jamais saberá o que é verdade, jamais saberá se tal ex-maçom disse tudo de acordo com o que realmente é ou se exagerou ou se simplesmente mentiu, ou seja, é uma agulha no meio de milhões de outras agulhas.

Acabamos todos criando também preconceitos e julgamentos generalistas quando vemos um maçom ou um grupo de maçons fazerem coisas ruins, como o caso recente do governador Arruda.

Já os maçons, por outro lado, mantêm o silêncio. Assim como não divulgam muito suas obras beneficentes, jamais se erguem para refutar ou contradizer as teorias de conspiração e, por isso, são um apetitoso prato para os adeptos desse tipo de teoria.

Dentre todas as mirabolantes teorias que podemos encontrar em todos os lugares, as que mais ganham força são as teorias de que os maçons querem e já estão conseguindo dominar o mundo.

Mas talvez devêssemos pensar um pouco. Se queremos encontrar sociedades secretas que querem dominar o mundo, basta olharmos para certos círculos de políticos corruptos ou certas reuniões à meia noite de executivos de alto nível de multinacionais. Ali estão sociedades realmente secretas em busca de poder e dinheiro através da ganância.

Mas a possibilidade de os maçons conspirarem e já estarem conseguindo dominar o mundo, nós não podemos descartar, afinal, só um maçom de elevado grau para responder essa pergunta.

Mas uma coisa é certa. Mesmo que seja verdade essa teoria, ao invés de olharmos com malícia, que tal pararmos para pensar que, se uma fraternidade de homens que se ajudam, se respeitam, confiam uns nos outros, trocam conhecimento e vivem sob a lei da igualdade da liberdade e da tolerância, consegue facilmente dominar o mundo para aplicar seus ideais, não seria a maçonaria um modelo para toda a humanidade seguir?

Posfácio

Quando pela primeira vez, há dois ou três anos, eu quis falar sobre a maçonaria nesse podcast, fiquei muito tentado a seguir a linha conspiratória, afinal é o que mais se acha por aí e acaba sendo um assunto fascinante ao imaginarmos uma sociedade secreta poderosíssima, que adora o diabo, tem poderes mágicos e raízes fincadas em todo lugar do planeta e com planos maléficos para dominar o mundo.

Não há dúvida que a linha conspiratória dê mais audiência, mais polêmica.

Contudo, quanto mais se pesquisa, mais podemos enxergar um pouco da verdade. Sei que é impossível afirmar isso ou aquilo sobre os segredos da fraternidade, mas podemos ver o quão improváveis e às vezes ridículas são determinadas teorias. E ao enfrentar uma dúvida insolúvel, o melhor a fazer é não passá-la adiante como verdade, e sim como pergunta.

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