Bom, nessa lógica dos 100.000 anos nada sobrevive e não haveria motivo para também manter de pé a casa de Ludwig II (nem Coliseu, nem sítios arqueológicos, nem Stonehenge, nada....). Também não entendi por que a o castelo de Ludwig II é mais importante que a casa de Machado apenas porque existia um cômodo onde Wagner tocava. Que diferença existe entre um recinto em que Machado escreveu seus contos e livros e o recinto onde Wagner apenas tocava? Ao menos pra mim, ficou confuso. Em todo caso, acho que manter a casa em que um personagem histórico viveu tem outra finalidade: é tentar demonstrar como a pessoa vivia à época, o que ela tinha à disposição de instrumentos, de tecnologia…
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fKempf
Dec 02, 2021
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Eu sempre tive esse pensamento futurista que vc comentou no meio do podcast: "e daqui mil anos, como vai ser?". Hoje muito se fala em "primeiro homem a fazer X", "primeira mulher a ser Y", mas se estrapolarmos os anos, isso tende a acabar, e fico imaginando os recordes, a contagem dos eventos (copa do mundo, olimpíadas), times campeões, quantidade de pessoas importantes, enfim, tudo aponta para números absurdos. A estatística terá uma base de dados beirando o infinito.
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Miguel Castro
Dec 07, 2021
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Isso me assustava bastante antes. Hoje em dia eu relevo um pouco, pois o medo se tornou menor do que a curiosidade. De fato é bem interessante pensar em como essas questões serão resolvidas daqui a algum tempo.
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Daniela Vazzoler
Nov 19, 2021
Precisa primeiro educar pra que o povo veja o valor histórico. Sinto exatamente a mesma coisa quando estou em um lugar desses.
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fabiano.pontes
Nov 16, 2021
Conceito interessante que nos faz pensar diferente. Talvez seja esta justificativa que temos tão poucos casarões históricos preservados e disponíveis ao público em Petrópolis... No entanto ainda temos a necessidade da preservação da memória do personagem e promover sua obra. Um museu, mesmo em local diferente, é um excelente local para tal.
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Miguel Castro
Dec 07, 2021
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Tendo visitado o local real e histórico, você se sentiria imerso da mesma maneira ao visitar um museu com espaço dedicado à certa personalidade, reconstruído de maneira fiel? Pergunta por curiosidade, pois para mim acredito que sim.
Bom, nessa lógica dos 100.000 anos nada sobrevive e não haveria motivo para também manter de pé a casa de Ludwig II (nem Coliseu, nem sítios arqueológicos, nem Stonehenge, nada....). Também não entendi por que a o castelo de Ludwig II é mais importante que a casa de Machado apenas porque existia um cômodo onde Wagner tocava. Que diferença existe entre um recinto em que Machado escreveu seus contos e livros e o recinto onde Wagner apenas tocava? Ao menos pra mim, ficou confuso. Em todo caso, acho que manter a casa em que um personagem histórico viveu tem outra finalidade: é tentar demonstrar como a pessoa vivia à época, o que ela tinha à disposição de instrumentos, de tecnologia…
Eu sempre tive esse pensamento futurista que vc comentou no meio do podcast: "e daqui mil anos, como vai ser?". Hoje muito se fala em "primeiro homem a fazer X", "primeira mulher a ser Y", mas se estrapolarmos os anos, isso tende a acabar, e fico imaginando os recordes, a contagem dos eventos (copa do mundo, olimpíadas), times campeões, quantidade de pessoas importantes, enfim, tudo aponta para números absurdos. A estatística terá uma base de dados beirando o infinito.
Precisa primeiro educar pra que o povo veja o valor histórico. Sinto exatamente a mesma coisa quando estou em um lugar desses.
Conceito interessante que nos faz pensar diferente. Talvez seja esta justificativa que temos tão poucos casarões históricos preservados e disponíveis ao público em Petrópolis... No entanto ainda temos a necessidade da preservação da memória do personagem e promover sua obra. Um museu, mesmo em local diferente, é um excelente local para tal.