Esqueci de colocar o link direto para o "Send do Kindle" que é a maneira de mandar, com um clique só, qualquer texto em sites ou apps para o Kindle e ler com mais conforto. Segue o link para você instalar e já testar com essa página: https://www.amazon.com.br/sendtokindle
Por certo que a distração do celular é o primeiro obstáculo para leituras mais longas no aparelho. Não dá para descartar, porém, a versatilidade de poder continuar a leitura do Kindle do próprio telefone, de onde parou, em eventual momento que não se está com o aparelho em mãos - eu mesma já fiz isso algumas vezes.
E nada, na minha experiência pessoal, substitui o papel. Sei que sou julgada por isso, mas meus livros de estudos são rabiscados e isso me traz sensação de síntese do conteúdo lido.
Como você pôde ler nesse texto, não só sua experiência, mas também a ciência confirma que o papel é melhor para muitas coisas :-).
Mesmo o Kindle, quando leio algo poe ele, acabo comprando a versão de papel também: foi assim com a Revolta de Atlas, por exemplo. Um livro ENORME para se levar para lá e para cá, e que foi salvo pelo Kindle.
Sempre gostei do papel para ler e estudar. Aprendi a usar o Kindle com os amigos da SOLEC. Hoje não solto o meu por nada. Vai comigo para diversos lugares. Muito mais prático. Claro que ainda leio no papel, mas geralmente antes de dormir para evitar tela. E compro livro impresso somente quando tem uma boa curadoria como a do Christian na SOLEC. Redes sociais, hoje, entro apenas no final de semana para dar uma olhada nas fofocas dos amigos. Perde-se muito tempo com besteira. E o "InstaBarsa" traz muita informação errada.
Sou leitor ávido; amante de leitura digital em epubs - inicialmente no meu tablet SAMSUNG de tela de 10 polegadas, há uns 13 anos, e, mais recentemente, há uns 5, alterno com um Kindle, que uso para ler à noite, em razão da interrupção do meu ciclo circadiano, que você menciona no texto de outro modo, além de sempre levá-lo à tira-colo para ler "em trânsito" - em situações de fila e salas de espera.
Confesso, contudo, que este texto o "ouvi" com a função de leitura - muito boa, aliás - do Substack. Esse tipo de iniciativa - de apps que fazem a leitura de textos - acho interessante, diga-se, embora não substitua os benefícios da leitura direta, no papel ou tela, no caso dos tablets/Kindles, conforme suas observações no texto em comento.
Em relação à leitura, algo que está intimamente relacionado, e acredito deva ser estimulado por sua relação intrínseca com a leitura, seja a própria escrita, pois outro benefício de quem lê bastante, além de ampliar o vocabulário, é a maior facilidade em se expressar através da escrita, que percebo o quão prejudicada tem sido pelo fenômeno dos textos curtos, abreviados ou escritos totalmente errados, com erros elementares de português, apesar de os celulares já terem corretores automáticos, e também pelo fato de as pessoas não lerem.
Um aspecto que penso contribuir para tal fenômeno da nossa era, seja aquilo que chamo de "preguiça intelectual". Exercitar o intelecto pensando "cansa"; estamos, na maior parte do tempo em operando como autômatos, usando o que Daniel Kahneman, em seu livro "Rápido e Devagar -duas formas de pensar", chama de "sistema 1" - algo como um piloto automático, que usamos em tarefas repetitivas, como andar de bicicleta ou escovar os dentes. Para usar o raciocínio, demandado por questões abstratas, por outro lado, o autor argumenta no livro que devemos ativar o "sistema 2", o qual requer o uso mais intenso de nossa "capacidade de processamento". Isso produz a canseira que menciona, e comprovadamente afasta a maioria das pessoas da árdua tarefa de "exercitar o músculo cerebral".
Vou ficando por aqui, pois o texto do comentário já ficou muito longo e a maioria - talvez nem o Christian? - não o leiam. Mas, caso o dono do post chegue a lê-lo até aqui, fica a sugestão para que faça a leitura do livro que cito - caso já não o tenha feito, pois seria interessante ler um texto dele - Chritian Gurtner - sobre o assunto, com sua capacidade afinada de escrita, interpretação e síntese que lhe são características.
O ser humano está sempre buscando prazer. Se não desenvolve, hoje, um prazer específico, como na leitura, estará constantemente buscando o prazer que seja entregue da forma mais rápida e fácil. Aí está a relação dopamina e redes sociais.
O problema maior é que isso é como droga: vai, cada vez menos, satisfazendo o usuário, que passa a buscar mais.
Você cita os vídeos curtos dos influenciadores. Eu acho isso ruim, porque a informação é sempre passada de uma forma em que é preciso ter um sensacionalismo pra chamar a atenção, o que muitas vezes acaba levando a uma interpretação errônea do real sentido, além da superficialidade do conteúdo, o que resume e explica bem o nível de conhecimento da maior parte da população.
Hoje nem nos vídeos curtos mais as pessoas conseguem focar. Isso se deve à infinidade de "informação" que é disparada individualmente para os olhos, o que faz a troca de foco ocorrer a uma rotação incrível. Isso é péssimo para o nosso cérebro.
No meu caso, ajudou bastante, cancelar minha conta pessoal do Instagram. Aqui, no Substack, por exemplo, o "rolar" é mais lento. Há texto (por vezes longo) e convite à conversa. Então rolamos, paramos, lemos e conversamo. Isso é o mais saudável que um interação humana no meio virtual pode oferecer (citei aqui como exemplo direto, mas, certamente, temos outros cantos por aí.
Atualmente escuto muito mais áudio-livros do que pratico a leitura em papel. Já a leitura digital continua tendo alguma relevância nos meus hábitos. Alguém saberia dizer se existe algum estudo sobre a diferença do nível de cognição entre essas diferentes mídias?
Audiolivro é uma outra área do cérebro. Não é que o audiolivro seja ruim, mas para ter os benefícios da leitura, você tem que, como diz a própria palavra, ler.
Esqueci de colocar o link direto para o "Send do Kindle" que é a maneira de mandar, com um clique só, qualquer texto em sites ou apps para o Kindle e ler com mais conforto. Segue o link para você instalar e já testar com essa página: https://www.amazon.com.br/sendtokindle
Por certo que a distração do celular é o primeiro obstáculo para leituras mais longas no aparelho. Não dá para descartar, porém, a versatilidade de poder continuar a leitura do Kindle do próprio telefone, de onde parou, em eventual momento que não se está com o aparelho em mãos - eu mesma já fiz isso algumas vezes.
E nada, na minha experiência pessoal, substitui o papel. Sei que sou julgada por isso, mas meus livros de estudos são rabiscados e isso me traz sensação de síntese do conteúdo lido.
Como você pôde ler nesse texto, não só sua experiência, mas também a ciência confirma que o papel é melhor para muitas coisas :-).
Mesmo o Kindle, quando leio algo poe ele, acabo comprando a versão de papel também: foi assim com a Revolta de Atlas, por exemplo. Um livro ENORME para se levar para lá e para cá, e que foi salvo pelo Kindle.
Sempre gostei do papel para ler e estudar. Aprendi a usar o Kindle com os amigos da SOLEC. Hoje não solto o meu por nada. Vai comigo para diversos lugares. Muito mais prático. Claro que ainda leio no papel, mas geralmente antes de dormir para evitar tela. E compro livro impresso somente quando tem uma boa curadoria como a do Christian na SOLEC. Redes sociais, hoje, entro apenas no final de semana para dar uma olhada nas fofocas dos amigos. Perde-se muito tempo com besteira. E o "InstaBarsa" traz muita informação errada.
SOLEC criando hábitos
Bom dia, boa tarde, boa noite.
Sou leitor ávido; amante de leitura digital em epubs - inicialmente no meu tablet SAMSUNG de tela de 10 polegadas, há uns 13 anos, e, mais recentemente, há uns 5, alterno com um Kindle, que uso para ler à noite, em razão da interrupção do meu ciclo circadiano, que você menciona no texto de outro modo, além de sempre levá-lo à tira-colo para ler "em trânsito" - em situações de fila e salas de espera.
Confesso, contudo, que este texto o "ouvi" com a função de leitura - muito boa, aliás - do Substack. Esse tipo de iniciativa - de apps que fazem a leitura de textos - acho interessante, diga-se, embora não substitua os benefícios da leitura direta, no papel ou tela, no caso dos tablets/Kindles, conforme suas observações no texto em comento.
Em relação à leitura, algo que está intimamente relacionado, e acredito deva ser estimulado por sua relação intrínseca com a leitura, seja a própria escrita, pois outro benefício de quem lê bastante, além de ampliar o vocabulário, é a maior facilidade em se expressar através da escrita, que percebo o quão prejudicada tem sido pelo fenômeno dos textos curtos, abreviados ou escritos totalmente errados, com erros elementares de português, apesar de os celulares já terem corretores automáticos, e também pelo fato de as pessoas não lerem.
Um aspecto que penso contribuir para tal fenômeno da nossa era, seja aquilo que chamo de "preguiça intelectual". Exercitar o intelecto pensando "cansa"; estamos, na maior parte do tempo em operando como autômatos, usando o que Daniel Kahneman, em seu livro "Rápido e Devagar -duas formas de pensar", chama de "sistema 1" - algo como um piloto automático, que usamos em tarefas repetitivas, como andar de bicicleta ou escovar os dentes. Para usar o raciocínio, demandado por questões abstratas, por outro lado, o autor argumenta no livro que devemos ativar o "sistema 2", o qual requer o uso mais intenso de nossa "capacidade de processamento". Isso produz a canseira que menciona, e comprovadamente afasta a maioria das pessoas da árdua tarefa de "exercitar o músculo cerebral".
Vou ficando por aqui, pois o texto do comentário já ficou muito longo e a maioria - talvez nem o Christian? - não o leiam. Mas, caso o dono do post chegue a lê-lo até aqui, fica a sugestão para que faça a leitura do livro que cito - caso já não o tenha feito, pois seria interessante ler um texto dele - Chritian Gurtner - sobre o assunto, com sua capacidade afinada de escrita, interpretação e síntese que lhe são características.
O ser humano está sempre buscando prazer. Se não desenvolve, hoje, um prazer específico, como na leitura, estará constantemente buscando o prazer que seja entregue da forma mais rápida e fácil. Aí está a relação dopamina e redes sociais.
O problema maior é que isso é como droga: vai, cada vez menos, satisfazendo o usuário, que passa a buscar mais.
Você cita os vídeos curtos dos influenciadores. Eu acho isso ruim, porque a informação é sempre passada de uma forma em que é preciso ter um sensacionalismo pra chamar a atenção, o que muitas vezes acaba levando a uma interpretação errônea do real sentido, além da superficialidade do conteúdo, o que resume e explica bem o nível de conhecimento da maior parte da população.
Esse tipo de atenção de curta duração depende de surpresa, novidade e emoção. Sem isso, muitos sequer chegam ao fim dos vídeos de 1 minuto.
Hoje nem nos vídeos curtos mais as pessoas conseguem focar. Isso se deve à infinidade de "informação" que é disparada individualmente para os olhos, o que faz a troca de foco ocorrer a uma rotação incrível. Isso é péssimo para o nosso cérebro.
No meu caso, ajudou bastante, cancelar minha conta pessoal do Instagram. Aqui, no Substack, por exemplo, o "rolar" é mais lento. Há texto (por vezes longo) e convite à conversa. Então rolamos, paramos, lemos e conversamo. Isso é o mais saudável que um interação humana no meio virtual pode oferecer (citei aqui como exemplo direto, mas, certamente, temos outros cantos por aí.
Atualmente escuto muito mais áudio-livros do que pratico a leitura em papel. Já a leitura digital continua tendo alguma relevância nos meus hábitos. Alguém saberia dizer se existe algum estudo sobre a diferença do nível de cognição entre essas diferentes mídias?
Audiolivro é uma outra área do cérebro. Não é que o audiolivro seja ruim, mas para ter os benefícios da leitura, você tem que, como diz a própria palavra, ler.