6 Comentários
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Avatar de Dormin

Posso estar enganado, mas... a leitura em papel, além da escrita e cálculos cursivos, pelo menos até o ensino fundamental, precisam voltar. São parte fundamental do esforço que faz a mente bater, ralar, atritar contra a pedra da "verdade", prová-la. Afiar-se.

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Avatar de Pietra Welter

Concordo! Inclusive pelo fato de que a escrita digital normalmente vem acompanhada de corretores automáticos, que sequer permitem a pessoa perceber o erro que está cometendo ao digitar.

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Avatar de Christian Gurtner

Creio que estamos perdendo, com isso, a capacidade de prestar atenção nos detalhes. Já não nos preocupamos em escrever direito ou voltar e corrigir, o corretor fará isso. A IA fará isso. Para um escritor de romances, isso sempre existiu no papel do editor e do revisor da editora, no entanto, hoje, para uma simples mensagem, já não nos preocupamos com a escrita, fazemos de tudo para pensar menos, ter menos esforço.

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Avatar de Pietra Welter

Em “Não-coisas”, Byung-Chul inicia o trabalho fazendo um paralelo da digitalização atual com o romance “a polícia da memória” de Yoko Ogawa. Han indica que, no romance, coisas somem e memórias sobre elas desaparecem. Assim vivemos hoje: coisas somem sem que sequer notemos.

A falta de percepção sobre esse sumiço é atribuída ao inebriamento causado pelo excesso de informações (que não são coisas palpáveis; são não-coisas) que decorre da digitalização.

As leituras valem a pena para refletir essa situação atual de desaparecimento daquilo que é físico.

Link para o romance de Yoko Ogawa: https://amzn.to/3IcXmpX

Link para o ensaio de Byung-Chul Han: https://amzn.to/4n8ski2

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Avatar de Christian Gurtner

Byung-Chul Han foi uma grande surpresa. Definitivamente uma leitura obrigatória para os dias de hoje.

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Avatar de Thiago Kurth Guedes

Eu tinha um amigo que possuía várias enciclopédias diferentes em casa. Era ótimo fazer trabalho com esse material pois fugiamos dos trabalhos semelhantes que todos faziam.

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