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Resultados da busca

167 itens encontrados para ""

  • Para o que somos?

    Temos alguma missão aqui? Ou só adubar o planeta? Vamos debater.

  • Antonio Vivaldi

    Um dos grandes compositores que só foi ser redescoberto dois séculos após sua morte.

  • As Bruxas de Salem

    O que aconteceu em Salem que fez a pequena vila entrar para a história - e para a infâmia? Ouça nesse episódio do podcast Escriba Cafe. Ouça no player acima, no Spotify (com + qualidade) ou em sua plataforma predileta Créditos Pesquisa, roteiro, voz e edição: Christian Gurtner (Twitter: @crgurt Instagram: @chrgurtner ) Links Citados Podcast Praeteritum Redes Escriba Cafe: Instagram, Twitter e Facebook (todos escribacafe) Bibliografia HISTORY.COM EDITORS. Salem Witch Trials. HISTORY. Disponível em: . Acesso em: 7 Oct. 2021. SMITHSONIAN MAGAZINE. A Brief History of the Salem Witch Trials. Smithsonian Magazine. Disponível em: . Acesso em: 02 Oct. 2021. How Rye Bread May Have Caused the Salem Witch Trials | Britannica. In: Encyclopædia Britannica. [s.l.: s.n.], 2021. Disponível em: . Acesso em: 12 Oct. 2021. Salem witch trials | History, Summary, Location, Causes, Victims, & Facts | Britannica. In: Encyclopædia Britannica. [s.l.: s.n.], 2021. Disponível em: . Acesso em: 4 Oct. 2021. BUCKEYE MUSE. “Upon The Gallows Tree”: E. Merrill Root’s poem “Witchcraft.” Disponível em: . Acesso em: 2 nov. 2021.

  • Casas históricas

    Como resolver esse dilema?

  • Por que aquele avião caiu?

    Depois do infeliz acidente aéreo em Caratinga (Minas Gerais), que se consumou no dia 5 de novembro e ceifou as vidas da tripulação e passageiros, dentre eles a cantora Marília Mendonça, minha caixa de mensagens começou a pipocar perguntas como “Ei, você que é piloto, o que acha que aconteceu que derrubou o avião?” Essa pergunta é um pouco incômoda. Primeiro porque é impossível respondê-la. É a mesma coisa que você ver alguém simplesmente cair morto do outro lado da rua e perguntar para seu amigo médico ao lado “do que aquela pessoa morreu?”. “Ah, mas estão falando que testemunhas viram bater no fio de alta tensão”. Mesmo que isso seja verdade, ainda fica muita coisa pra esclarecer: o que levou a aeronave a bater nos fios? Problemas mecânicos? Erro do piloto? Algum passageiro surtou? Etc etc etc. E mesmo respondendo essas perguntas, novas perguntas surgirão. Esse é o problema de tentar especular conclusões de acidentes aéreos em mesa bar: você acaba gerando boatos que se espalham e podem prejudicar pessoas. E até a aviação como um todo, já que vi até celebridades e influencers dizendo para as pessoas evitarem voar, principalmente aviões de pequeno porte, porque não são seguros. Ora, são estatisticamente muito mais seguros do que se locomover por carro e ônibus, por exemplo. Ainda mais no Brasil. Portanto todos esses boatos e especulações são irresponsáveis. Investigar um acidente aéreo é algo demorado, pois a complexidade está em encontrar os fatores que levaram ao acidente. Vamos entender: a organização responsável por investigar acidentes aéreos no Brasil é o CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) que é uma unidade da Força Aérea Brasileira. Nas investigações, são entrevistadas as testemunhas; destroços levados para o laboratório; documentação dos tripulantes (e até documentações avaliativas do treinamento do tripulante) checados; a empresa ou operador são também investigados; meteorologia e fenômenos naturais; geografia e obstáculos presentes, enfim, tudo pode ser um fator. E o relatório final da investigação do CENIPA indicará todos os fatores que levaram a aeronave a se acidentar e não a causa. Eu acho isso muito interessante, pois apesar de parecer inespecífico, não existe uma causa para um acidente aéreo, e sim uma série de fatores que causam o mesmo. Um piloto despreparado, por exemplo, não irá sozinho derrubar um avião (vamos excluir casos deliberados como o da German Wings), é necessário que falhas sistêmicas se alinhem para que o acidente se concretize. E isso fica mais interessante ainda, pois pode ser aplicado a muitos processos onde é preciso conter falhas: é o modelo do swiss cheese (queijo suíço). A aviação é regida por uma série de padrões e regras que visam tornar as operações seguras. Para que o acidente aconteça, todas as camadas que regem uma operação devem formar um túnel sequencial de falhas, ou seja, as fatias do queijo têm os buracos alinhados de forma que a fatia da frente não impedirá o avanço do erro para a próxima fatia de forma sistemática até chegar ao acidente. Ou seja, o acidente começa já nas camadas latentes, como a figura abaixo mostra, aplicando o modelo do Swiss Cheese a um acidente real: Apontando as causas do acidente em seu relatório final, o CENIPA visa, como já disse, não encontrar a causa - e muito menos os culpados - e sim os fatores que levaram ao acidente, identificando as camadas desse queijo suíço. O relatório é publicado para acesso geral e com o objetivo de prevenir novos acidentes, ou seja, cada camada de segurança, cada regra e padrão que temos hoje na aviação, foram criados às custas de vidas e ou propriedades. Cada falha se tornou um ensinamento e essa é a história da aviação desde seu primórdios. Várias pessoas se aventuraram no desconhecido e no incerto para que hoje tenhamos um dos meios de transporte mais seguros do planeta. Por isso não é interessante especular ou espalhar boatos antes de uma investigação, pois essas fofocas, sim, visam culpar e julgar. E podem prejudicar pessoas ou a memória delas e, também, dependendo do caso, arruinar empresas e negócios. Se houve negligência ou violação, isso será levantado nas investigações e deve ser julgado posteriormente e de forma justa. Portanto, se me perguntam, hoje, o que foi que aconteceu que fez aquele avião cair, a resposta é só uma: não tenho - ainda - a mínima ideia. Ouça o episódio do podcast Escriba Cafe sobre a História da Aviação

  • Efeito Manada

    Seguimos o que pensamos ou o que os outros pensam?

  • Lendas Urbanas

    Lendas urbanas e o caso do desaparecimento em Paris

  • Escurralhar

    verbo informal - neologismo 1. transitivo direto repreender em grupo, em massa, de maneira rude, ofensiva, com argumentos válidos, pressionando a pessoa para fora do debate ou do local. 2. esculhambar uma ou mais pessoas de forma coletiva em grupos unidos ou separados, com argumentos válidos. (ao expor sua opinião num debate virtual ela foi escurralhada e saiu do debate) Essa palavra ainda não existe. Mas deveria existir. Tudo começou quando eu, mentalmente, observava uma discussão entre dois personagens nos meus pensamentos. Um deles usou essa palavra ao dizer que "ela não precisava ter sido escurralhada". Na hora parei o debate e comecei a deliberar se essa palavra realmente existia, pois, ao mesmo tempo em que me soou tão natural, também ligou-se o alarme aureliano (expressão que tomo a licença de usar em referência ao dicionário Aurélio). Busquei a palavra no Google e.... nada! Como assim, nada? Se você der um tapa no seu teclado, qualquer que seja a combinação aleatória de letras que sair vai aparecer algum resultado lá. Mas no caso de uma palavra tão aparentemente comum como essa, nada, zero. Foi tão impressionante que fui imediatamente gravar um Hall deliberando sobre isso (o Hall é um podcast espontâneo e sem roteiro com reflexões e curiosidades, como uma conversa tomando café, disponível para os assinantes premium). Continuei a busca em dicionários, dicionário informal e... nada também. Nas redes sociais vi algo interessante: um ou outro resultado contendo a palavra. E, pasmem, sendo usada com um significado bem parecido com o que usei mentalmente. Então aí estava a primeira pista que me deixou com duas opções: ou é uma palavra muito parecida com outra, com significado parecido, como "esculhambar" e assim eu e alguns outros nos confundimos; ou é uma palavra usada por algumas pessoas que acabam transmitindo verbalmente para seus familiares formando pequenos grupos que usam a palavra na clandestinidade da língua portuguesa. Algo como um código ou dialeto familiar - toda família tem isso, já viu? Alguns exclusivíssimos da família e outros adaptados por influência regional. Como os exemplos da minha família (e talvez região): "deixa eu acabar de chegar" - quando você chega em casa e ainda não tirou o sapato, guardou as compras etc, ou seja, ainda não relaxou e precisa "acabar de chegar" para isso, ou seja, se sentir relaxado(a) depois de chegar em casa); "pescoçar" - bisbilhotar, ouvir uma conversa de forma indiscreta ou observar uma ação alheia de forma fofoqueira. A palavra vem da ação de esticar ou curvar o pescoço de forma a livrar qualquer obstáculo visual entre o bisbilhoteiro e o observado. Esses são só dois dos vários exemplos que tenho aqui do meu lado. Você que me lê, provavelmente, deve ter vários outros exemplos usados em sua família (que tal deixar alguns desses exemplos nos comentários desse post?). Temos um nome para tudo isso: Neologismo Um idioma, para sobreviver, é preciso estar sempre aumentando seu vocabulário. Novas palavras estão sempre surgindo e acabam, de uma forma ou de outra, sendo oficializadas na língua. E isso acontece mais comumente do que imaginamos. No neologismo léxico, palavras completamente novas são criadas, como parece ser o caso do "escurralhar" caso venha, um dia, a se tornar palavra - e acho que deveria (vamos à campanha #escurralhar!). Ah, e palavras importadas de outros idiomas também se enquadram aqui. Já no neologismo semântico, palavras já existentes ganham novos significados, olha as gírias se mostrando como sementinhas aí. Voltando à minha experiência com essa palavra que, misteriosamente, apareceu num debate mental na minha cabeça, a evidência de influência familiar surgiu depois que minha mãe, assídua ouvinte do Hall, disse que ouvia muito uma parente usar essa palavra. Teria meu cérebro tirado das empoeiradas gavetas um código familiar? Espero não estar falando bobagens e ser escurralhado nos comentários.

  • Escurralhar e o neologismo

    Devaneios sobre uma nova velha palavra.

  • Georg Friedrich Händel

    Da Alemanha para a Inglaterra, conheça a história do compositor de Messias e Rinaldo.

  • O Monstro do Lago Ness

    O mistério de um monstro que não tem mais mistério.

  • A independência do Brasil

    Uma conversa desmistificando um pouco o grito de independência.

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